sábado, 24 de novembro de 2012

Guardiola na Seleção é a Copa na mão!

Mano Menezes perdeu o cargo como técnico da Seleção Brasileira na última sexta feira ( 23/11 ). No mesmo momento, iniciou-se a especulação acerca de quem será seu substituto. Diversos nomes pairam no ar, sendo que os mais cotados são Felipão, Tite e Muricy Ramalho. Se dependesse de mim, se eu tivesse que escolher um entre os três nomes, só não votaria no primeiro, haja vista que é um treinador ultrapassado e ressentido.Os outros dois são bons estrategistas e notórios papadores de títulos pelos clubes por onde passaram.
Com efeito, acredito que o Brasil deve mudar e optar por um nome estrangeiro,. Está na hora de deixar a babaquice patrioteira de lado e aceitar um técnico de outro país. Sendo assim, o nome mais cogitado e prestigiado, sob meu ponto de vista e de boa parte dos brasileiros, é Josep Guardiola. 
A vinda de Guardiola para a Seleção Brasileira é benéfica sob diversos aspectos. De primeira, pode trazer mais seriedade na lida da CBF( Confederação Brasileira de Futebol ) com seu subordinados. O espanhol dificilmente virá ao Brasil para ficar submisso aos interesses de meia dúzia de empresários idiotas e mamonistas. E não fara isso por dois motivos: a cultura européia é mais resistente a esse tipo de prática e seu foco não é dinheiro mas sim a possibilidade de se tornar uma referência permanente no esporte.
Em termos técnicos, Guardiola é um treinador que gosta do estilo ofensivo, preocupando-se com a estética  do jogo. Com ele no comando, o Brasil poderá recuperar o status de " futebol arte ", título que vem sendo constantemente ameaçado desde 1986, quando se decidiu pelo pragmatismo em vez do espetáculo, hajam vista os fracassos nas Copas do Mundo de 1982 e 1986, quando a Seleção Brasileira estava sob o comando do magistral Telê Santana. 
Além disso, Guardiola deseja deixar seu nome para sempre no hall dos grandes campões do futebol. Poderá dirigir o Brasil numa situação em que o país é anfitrião do maior torneio futebolístico da Terra. Ora, isso é uma tarefa árdua e ímpar no esporte bretão. Conduzir a seleção mais prestigiada de todos os tempos em seus próprios domínios e torná-la campeã é, por si só, resumir toda uma carreira em sete jogos. Somando-se isso aos títulos ganhos no Barcelona é garantir, sem sombra de dúvida, o título de maior técnico de todos os tempos, uma espécie de " Pelé dos treinadores ". 
Por essas e outras, acredito que a vinda de Guardiola é urgente. Não se pode deixar que a Seleção Brasileira perca mais um título dentro de casa e nem permitir que sua hegemonia no futebol se esvaia ou seja mitigada. Agora só resta torcer para que os cartolas da CBF sejam estrategistas e preocupados com a Copa do Mundo de 2014 pois caso contrário se pode passar por uma espécie de Maracanazo elevado a quarta potência!

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